Soneto de Fidelidade (Vinícius de Moraes)

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Olha a criança!!!

Ok, vamos falar atrasadamente do temporal que assolou a cidade de São Paulo na última terça-feira. Como participante do ocorrido, devo dizer que foi o ó do borogodó. Enquanto comia meu brigadeiro de todas as sextas-feiras (dessa vez, acompanhado de pipoca), refleti bastante sobre o caso e cheguei às seguintes conclusões:

1. Sair de sandália (gladiators, yeah!) em dia de chuva não dá. Se vc avistar uma nuvenzinha mais escurinha no céu, por favor, ponha um sapatinho fechado. A única coisa boa de usar uma sandália nesses casos é que seu pezinho molhado vai enrugar e se vc quiser fazer as unhas quando chegar em casa é só cavucar com o alicate de leve que sai tudinho.

2. Nem cogitem a possibilidade de querer se proteger da chuva pegando um ônibus pra descer no metrô e depois seguir em frente. O trânsito PARA e vc, meu bein, ficará ali dentro do bonde lotado cheirando o suvaco de algum trabalhador que se lambuzou com leite de rosas há algumas semanas atrás, já tomou banhos "tcheco" umas 5 vezes e ainda não esfregou o suvaco suficientemente pra sair o odor agradável de "nhaca".

3. Na medida do possível, espere a hora do rush passar. Fique no lugar que vc está, faça um lanchinho, ouça suas músicas, puxe assunto com a caixa do supermercado, faça qualquer coisa! Infelizmente, em dia de chuva, as pessoas se multiplicam. É impressionante, ocorre uma meiose humana em direção aos transportes públicos.

4. Essa meiose acarreta em efeitos muito interessantes. Vamos a eles:

a) Efeito senhora: trata-se da super lotação dos vagões do metrô. Geralmente acontece na estação Sé. Vc quer entrar no vagão, fica horas esperando a sua vez de finalmente chegar à porta. Ai vem o metrô, a porta se abre lindamente a sua frente. Só que tem tanta gente pra entrar que as pessoas de trás acabam te empurrando, te empurrando e PLUFT! Vc sai pela porta do lado de lá do vagão. O nome do efeito deve-se à grande incidência de senhoras participantes do mesmo.



b) Efeito lá vai mais uma roupa: o vagão tá tão lotado que vc entra ensardinhado com outros seres humanos, se empurra, prende a respiração. A porta fecha na sua perna. PAFT! A porta se abre novamente. Vc se encolhe mais, a porta fecha na bolsa na moça do seu lado. Ahhh! Agora deu! Deu que vc está preso. Primeiro pq a Lei da Física é quase colocada em cheque de tanta gente querendo ocupar o mesmo lugar no espaço. Segundo pq a sua roupa, meu bein, está presíssima na porta do vagão e qualquer movimento significará uma rasgadinha na blusa que tanto lhe custou.

c) Efeito no metrô faço amigos de infância: ocorre quando vc não tem coragem de se ensardinhar no vagão e simplesmente se afasta da muvuca, se encostando na parede. Ai vai chegando um, mais um, outro e o papo rola solto. Quando vc vê, está conversando sobre os mais diversos assuntos, como se aquelas pessoas tivessem estudado durante anos com vc na escolinha do primário.

d) Efeito olha a criança: esse é o mais raro. Finalmente a estação que vc irá descer é a próxima. Vc precisa dar um jeito de conseguir chegar até a porta. Infelizmente isso não é possível devido ao condensamento de homo sapiens. Mas espere, ainda resta uma saída. Tentar aplicar o efeito senhora supracitado. Chegou na estação, vc vai, empurra, diz "licença, licença" quatrocentas vezes e, de repente, alguém começa a gritar OLHA A CRIANÇA!
!! Quando vc vê, não era criança nenhuma. Era só um idôneo senhor querendo sair primeiro que todo mundo.

5. Daí vc chega à conclusão que, do jeito que as coisas andam, muito provavelmente, vc terá que adicionar aos cacarecos que carrega todos os dias na bolsa/mochila (carteira, nécessaire, maquiagem, escova de dente, pincel especial para passar blush, celular, mp4, pendrive, foto da família EM porta retrato, chinelo pra hora que seu pé cansar, computador, etc) um infalível bote. Tem hora que não existe lugar pra vc passar, alaga tudo. Impossível! Prepare-se, daqui uns anos todos terão um.
6. Falando em meios de transportes aquáticos, não se assuste se alguém te perguntar se pra ir para o Ibirapuera pelo Anhangabaú vc precisaria virar a bombordo ou estibordo.

P.s. Todos os fatos relatados acima foram vivenciados por mim. Claro que acrescentei um pouquinho de emoção né, gentem???

Trying to put the pieces together

Vc deve estar pensando: lá vem ela de novo com essas músicas que não tocam nem no rádio, nem na Mtv, nem na banca do camelô, nem em lugar nenhum! Ah, qual o pôbrema? Eu gosto, ué. A letra é ótima, o som tbm... aproveitem!

Site da moça: http://www.francescamusic.com/

Ps: Alguém me ajuda? Pq eu NUNCA consigo incorporar videos aqui??? Grrr

Pois é

Gente, eu prometo! Prometo que eu vou colocar todos os meus favoritos aqui no Piripimpim novamente. É que eu ainda não estou completamente feliz com esse layout, ai estou a procura de um que me deixe muito satisfeita (que nem nas pesquisas que eu fiz). Talvez eu até faça um layout pra mim, exclusivo, VIP babe! No mais, era isso.

Já visto pela primeira vez

Ultimamente algo estranho tem acontecido comigo. É mais ou menos assim: meu irmão chega em casa e me conta uma história, ai eu ouço, me levanto e POF! Eu lembro repentinamente que eu já sabia daquela história. Ou então: eu fico em pé na parada de ônibus quase uma hora, pego outro ônibus e o motorista me deixa ir de graça e POF! Eu lembro repentinamente que aquilo já havia acontecido antes. Por que será que déjà vu têm acontecido tanto comigo? Que coisa mais estranha. É chato, sabe? Porque parece que vc já viveu aquele determinado momento da sua vida, ai o momento deixa de ter a emoção de "uau" que deveria ter quando acontecesse. Entenderam? Não? Explico melhor. Por exemplo, as coisas que acontecem nas nossas vidas só acontecem pela primeira vez uma vez, justamente na primeira vez. O primeiro dia de aula na escola da sua vida só aconteceu uma vez pela primeira vez. A primeira vez que vc andou de avião só aconteceu uma vez pela primeira vez. A primeira ida com seu primeiro cachorrinho ao veterinário pra ele tomar a primeira vacina só acontece uma vez pela primeira vez. Vc tem o seu primeiro sutian pela primeira vez uma vez. E assim vai. Cada momento que acontece pela primeira vez tem sua determinada emoção que só será sentida ali, naquela primeira vez que acontece. Que coisa. Entenderam porque eu fico triste quando tenho déjà vu? Perde a graça.

Fofoca das boas

Eu arrumei meu blog sozinha. Que emoção? Gostaram? Espero que sim...
Lembrando que isso só foi possível graças a Ana e ao Daniel.

Thanks! :)

P.s. Bobagem o título, né? Coloquei pra que viessem ver do que se trata. Aproveitem que já estão aqui pra ler os posts anteriores. Beeeeijo!