Mãe, vc é minha melhor mãe!


Venho por meio desta demonstrar meu intenso carinho pela minha mãe. Ela é a pessoa mais de bem com a vida, mais engraçada, sem noção, inteligente e mãe (no mais literal sentido da palavra) que eu conheço. Sabe pq me deu vontade de vir dizer isso tudo aqui? Pq mesmo diante de todas as lutas, todos os problemas que vcs mal podem imaginar quais são, ela criou três filhos que aprenderam a voar como águias e não esmurecer diante das situações. Me orgulho muito da minha família, mesmo ela tendo todos os problemas que tem. Meu irmão do meio vai se formar em medicina em breve, meu irmão mais novo agora é chique. Até o Bob Burnquist ele conhece!

Um salve pra Dona Sandra, galera!

Olha o que o Fê faz da vida: http://www.triboskate.com.br

E o título do post se refere a uma das ilustres e inteligentérrimas citações do Fellipe. Ele fez esse versinho pra ela no dia das mães, quando ele tinha uns 5 anos. Sempre assim... o Danillo com as palavras mais corretamente ditas e o Fellipe falando nada com nada. Pior que marcou tanto que até hj a gente diz isso pra ela.

A incrível arte de morar sozinho I

Pra variar um pouquinho, tudo começou no começo. Logo que eu me mudei pra esse apartamento aqui onde eu moro, me deparei com um grande desafio. Em uma bela noite de verão, estava eu a estudar no modo "punk" pra uma matéria de gerenciamento. Acho que era o meu segundo dia aqui em casa. Eu tava toda empolgada porque tinha luz elétrica no quarto e na cozinha (sim, porque eu não consegui instalar todas as lâmpadas sozinha). Minhas janelas de 2.00 x 1.40 m estavam abertas, escancaradas. E eu ouvia apenas o som do vento "fuá-fuá" batendo na árvore de flores lilás que fica no quintal do vizinho de trás. E eu concentrada, estudando. Ai meus ouvidos começaram a perceber um som que não era o do vento. Um "qui-qui-qui" esquisito. Vi que o
"qui-qui-qui" não tava vindo de tão longe assim. É, ele tava bem ali a minha esquerda, grudado no cantinho entre a parede e a persiana. Um morcego! Nunca senti tanto nojo desse tipo de criatura como naquela noite. Pensei em gritar desesperadamente, que é o que eu faço quando me sinto em situações altamente periculosas. Mas logo desisti. Lembrei que na escola a gente aprende que esse bicho é cego e, por isso, supus que ele iria me ouvir muito bem e sair voando e se enroscar no meu cabelo, me morder e sugar todo meu sangue até eu virar uma vampira e atacar a humanidade durante as sombrias noites de lua cheia. E agora? Confesso que eu fiquei estática durante alguns bons 10 minutos. Dura, estátua, pensando no que fazer. E o bicho lá, com seu "qui-qui-qui" medonho. Ai não deu outra. Sai com mais de mil do quarto. Se tivesse camera escondida talvez eu pudesse ir pro Top 5 do CQC. Eu me lembro que eu desci da cama abaixada, no melhor estilo treinamento do exército no meio da Floresta Amazônica. Isso tudo muito rápido. Ai sai correndo, gritando por dentro. Bati na porta dos meus vizinhos marijuana. Eu deveria tá com uma cara muito tenebrosa, porque me lembro do moço perguntar "guria, tu tá bem" em tom preocupado. Contei que tinha um morcego no meu quarto. Certo, eles riram. Riram muito de mim. E eu também ri bastante. Mas por dentro eu pensava "que droga, eu moro só e não sei me comunicar de maneira amistosa com morcegos". Conclusão: os maijuana são biólogos, pegaram um pano e tiraram o bicho do meu quarto tranquilamente, como se tivessem capturando um mosquitinho qualquer. E, pela primeira vez, fui salva de uma situação de extremo perigo. E morando sozinha.

Odeio Aeroportos

Sabe de uma coisa? Hoje fui levar a Cris no aeroporto. Ela foi pra França fazer parte do doutorado dela. Andando por ali por aquele lugar cheio de mulheres iguais te chamando de "só um momento, senhora" e "tendo o maior prazer em atendê-lo" eu comecei a pensar em algo engraçado. Quem me conhece sabe o quanto eu amo viajar, conhecer lugares diferentes. A sensação de ir pra algum lugar me deixa extremamente feliz. Mas eu sempre me questionei quanto ao sentimento que eu tenho quando vou ao aeroporto. Seja lá onde for, aquilo que bate dentro de mim acaba tendo um som semelhante. Indo pra Belém no final do ano, indo pra São Paulo, voltando de lá. Indo passear ou fazer uma prova qualquer. A sensação de ir além daquelas portas ou de esperar que alguém venha ou se vá através delas acaba por me envolver de maneira tal que, sinceramente, eu não sei escrever aqui o que é que se passa por dentro do meu coração de melão e minha mente de doente (mentira, eu sou normal). Independente da situação, ir ao aeroporto, ao mesmo tempo que me proporciona uma sensação de perda, me oferece um sentimento daqueles que deixam na boca um gostinho de quero mais. Que triste. Muito triste viver sempre com essas sensações que não têm fim. Não quero mais me sentir triste quando vou ao aeroporto.

Essa ai embaixo na foto comigo é a Cris, que viajou hoje.

Pip!

Ok! Eu assumo. Acordo, tento descobrir se o dia tá ensolarado ou não pela frestinha da persiana, levanto meio cambaleando da cama. Sempre me bato na porta do meu quarto. Sigo rumo a sala - como se ela fosse muito longe. E ai, subtamente, como se ele fosse parte integrante do meu ser, ligo o computador! Rápido, preciso olhar meus emails, orkut, facebook, myspace, twitter, plurk e afins. Sou viciada. Internet's Anônimos pra mim.

Ps: Apenas lembrando que eu sou muito exagerada.

Vrummmm!

É assim que tem sido a sonoplastia pra esses últimos capítulos do filme da minha vida. Pera, não os últimos. Me pareceu meio mórbido isso. Mas os mais recentes capítulos do filme da minha vida. Direto de Pelotas pra mais uma fase dos meus experimentos químicos. Vrum! Vrum! Vrum! Mas tá tudo sendo muito divertido. Vou contar pra vcs do meu último findi.


Posso começar a história com um "querido diário"? Posso, né? O blog é meu.


Querido diário, sábado de manhã tive algumas responsabilidades profissionais aqui em Porto Alegre. Alguns dos meus amados amigos me ajudaram a resolver essas responsabilidades e bem rapidinho terminamos o que eu tinha que fazer. Almoçamos no restaurante chinês que a gente sobe muitos degraus de escadas pra entrar e come tanto que, na hora de ir embora, desce rodando pelos degraus. Ai depois eu fiz uma coisa muito ruim: eu, a Angela e a Cris fomos de motorista (leram bem?) pra Novo Hamburgo comprar sapato! Uh, beleza!!! Confesso que depois de sair das muitas lojas que eu entrei e ter visto milhares e milhares de sapatos, uns mais lindos do que o outro, fiquei meio tonta e com dor de cabeça. Ai de noite fiquei em casa. Domingo acordei tarde e fui na casa da Angela almoçar. Fiz meu famoso risoto de camarão. Preciso conseguir fazer outra receita dar certo. É, querido diário, nem todo mundo é que nem a Cris, que tudo que cozinha fica bom. Mas eu prometo melhorar. Comemos até explodir, só pra variar um pouquinho. Depois vimos Sex and the City, aquele filme, sabe? Muito legal. Descobri que eu realmente gosto disso. Querido diário, se eu tivesse rios e rios de dinheiro e não fosse bolsista, eu seria uma pessoa muito semelhante aquela moça que usou um pássaro na cabeça quando foi casar. Que vidinha mais ou menos a dela: escreveu uns livros, recebe muito dinheiro, tem amigas maravilhosas e é apaixonada por sapatos. Hm... Pensando bem, pode ser que eu chegue próximo a ela, os dois últimos itens da descrição dela eu já tenho. Ai meu findi terminou assim: fui pra igreja e foi ÓTIMO! Faz bem ir na igreja. Se não fizesse bem, Deus não insistiria tanto e não teria nada escrito sobre isso na Bíblia. E ai eu vim pra casa, dormi, acordei e já era segunda! Legal, né?



Se alguém quiser ir comigo na igreja domingo que vem é só levantar a mão.