Lai-á! Lai-á!

Hoje o dia aqui em Porto Alegre me lembrou muito Belém. Chovia, molhava... Ai parava. Chovia, molhava... Ai parava. Assim que é lá de onde eu vim. Todo dia chove, todo dia molha. Todo dia. E chega até a ser estranho. Porque por mais que chova, que a chuva molhe as tardes, tudo continua quente.


Eu procurei a música que lá em casa se canta quando começa a chover, mas o tal do youtube não tem ela ainda. Nem o tal do meu computador. Mas vale a pena ler. Quem escreveu e canta a música é o João Alexandre. O cara é um poeta. Leiam, vale a pena.


E uma semana muito especial pra todos nós!


Belém do Pará

Tarde molhada de chuva não é novidade de quem vive aqui. O jeito feliz da cidade, a felicidade como eu nunca vi. Quem dera não houvesse tristeza, quem dera só restasse alegria. Quem te vê, quem te viu, já conhece o Brasil da cultura e da história e da lida. É bom ouvir canções do teu povo.É triste ver o peso da dor. Bem ou mal tanto faz no Teatro da Paz, onde a arte se encontra com a vida. Vim parar no Pará e encontrei todo bem, no calor e no amor de Belém...

Madeiras, mulheres rendeiras, botos, seringueiras e os barcos nos rios. O povo repleto de vida divide esse dom de vencer desafios. A índia linda é um dom marajoara. Castanhas, açaís, buritis. Quem te vê, quem te viu, há de amar o Brasil das colônias e das plantações. É bom saber que existe esperança, é triste ver o verde acabar. Quando o mal se desfaz todo bem vale mais, mais que os homens que pensam em seus milhões.

Vim parar no Pará e encontrei todo bem, no calor e no amor de Belém
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Minha cidade querida. Lá em casa a música termina assim: Lai-á! Lai-á! Adeus Belém do Pará...

1 comentários:

João Raiol disse...

ae!!
vai lá!!
ta no início...até o sexta me acostumo com isso!!
:*

obs: Lazaro´s Miracle falar de Belém!
hauhauhauhaua